Reforçando os
penhascos de rocha vulcânica do Planalto Mauna, os Bastiões do
Sacrifício são uma linha de defesas superadas apenas pela Muralha
Ragnarok e os redutos subterrâneos de Kurskgrad. Cada quilômetro é um
ziguezague engenhoso de fossos, terraplanagem, paredes inclinadas e
grossas. Milhões de tijolos vermelhos marcados por manchas e listras
pretas da pólvora e fogo, como a pele de um predador camuflado.
Os Bastiões
ficam ao norte do Principado de Dankome, mas dependem de contribuições e
recrutas de toda Kosinbia. O núcleo desta cooperação é o culto
piromântico de Kahonua. Estudiosos imperiais estimam que assim, metade
das migrações mensais orcs são eliminadas aos pés das muralhas, e apenas
um quarto chega às fronteiras nortenhas. A
extensão total dos Bastiões é de 2.700 quilômetros, e mesmo a guarnição
permanente de 100.000 kosinbianos tem dificuldade em patrulhar e manter
as defesas frente aos ataques orcs, especialmente se coincidirem com os
terremotos frequentes. Tijolos de reposição e guindastes são tão ou
mais vitais que os canhões e encanamentos lança-chamas, às vezes
trabalhando lado a lado para selar uma brecha antes que orcs penetrem as
savanas ao sul dos Bastiões e se espalhem por Kosinbia.
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