segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Dicas para Aventuras Marítimas - Tripulações

Organização de tripulações nortenhas

     O império do norte mantém muitas colônias e feitorias ultramarinas, buscando novas terras e produtos desconhecidos. Para facilitar os custos e riscos, contrata oficiais, capitães e às vezes navios inteiros, equipando-os com canhões, soldados e tripulação extra. Este é um exemplo da organização e hierarquia que um navio imperial segue, assim como muitos navios mercantis:



Galeão Pérola Dourada, partida em 1412 P.I.

(desaparecido durante viagem de retorno da colônia de Ibalong, 
carregando uma fortuna em açucar, plantas medicinais e lingotes de prata.)
    • 1 capitão
    • 1 vice-capitão
    • 1 escrivão
    • 1 sacerdote
    • 2 pilotos (piloto e aprendiz)
    • 1 mestre
    • 1 contramestre
    • 1 guardião
    • 1 meirinho
    • 1 curandeiro-alquimista
    • 1 condestável
    • 1 despenseiro
    • 4 pagens
    • 2 estrinqueiros
    • 2 carpinteiros
    • 2 calafateiros
    • 1 tanoeiro
    • 11 bombardeiros
    • 45 marinheiros
    • 48 grumetes
    • 30 soldados

  • Oficiais:

  1. O cargo de capitão é vendido pelo senado a nobres menores, aventureiros e outros sujeitos ambiciosos. Isso resulta em capitães com pouca ou nenhuma experiência marítima ou de comando. O primeiro é remediado pelo piloto, mas o segundo pode ser muito prejudicial. Algumas tripulações juntam dinheiro para que um dos seus compre o posto de capitão. 
    • Escolhe o seu vice-capitão.
  2. O escrivão é o agente de confiança do senado e da coroa. Ele tem as chaves do porão e anota tudo o que fica ali dentro, o que é consumido, perdido ou acrescentado. Nem o capitão pode entrar ali dentro sem a companhia do escrivão. Piratas sempre buscam capturá-lo vivo, para ter certeza do conteúdo a ser pilhado.
  3. O sacerdote conduz rituais, cerimônias e sacrifícios aos deuses. Caso seja um servo de um deus específico ao invés do panteão como um todo, prefere-se um sacerdote de Nyxcilla. Nunca se sabe quando um capricho da deusa do oceano e da lua pode arruinar uma viagem.
  4. O piloto também é o navegador, sabendo usar os mapas e instrumentos naúticos para planejar a rota. Traz consigo um aprendiz de piloto. Um piloto experiente costuma escrever anotações que se acumulam em um manual naútico.Ventos, recifes, ilhas, portos, cumprimentos tribais, latitudes e marcos: um manual destes é tão valioso quanto um grimório arcano, contendo segredos e técnicas que talvez nenhuma outra pessoa saiba. Alguns pilotos passam os seus manuais a um aprendiz, outros são enterrados com os seus.
  5. O mestre comanda os marujos, grumetes e restante da tripulação. Ele traduz os comandos do piloto: este grita "estibordo!", o mestre ordena que velas e cordas sejam colocadas de certa maneira para tal. Se o piloto e seu aprendiz estiverem incapacitados, pode servir como um substituto razoável. 
  6. O contramestre é o assistente do mestre, garantindo que as ordens do último sejam cumpridas. Mestre e contramestre costumam dividir responsabilidades, um cuidando da metade dianteira e o outro da metade traseira do navio. Também garante a manutenção do cordame, âncoras, embarque e desembarque de carga etc. 
  7. O guardião é o assistente do contramestre.
  8. O meirinho é responsável pelas punições e supervisionar os perigos a bordo. Isto inclui incêndios, a pólvora e o arsenal.
  9. O curandeiro-alquimista trata doenças, venenos, ferimentos. São raras as embarcações que contam com clérigos ao invés de sacerdotes, portanto tendo magia divina que talvez substitua o curandeiro-alquimista. 
  10. O condestável comanda os bombardeiros.
  11. O despenseiro lida com a comida, bebida e rações. Cada tripulante cozinha a sua refeição nos fornos do navio, mas existem tripulações em que o despenseiro também é o cozinheiro.
  12. Alguns pagens servem de servos e mensageiros dos oficiais. Pode-se pensar neles como aprendizes de oficiais tal qual o escudeiro é o aprendiz do cavaleiro.
  • A seguir vem a tripulação especializada:
  1. Estrinqueiros operam os molinetes: um no mastro principal, o outro no mastro dianteiro.
  2. Calafateiros e carpinteiros são os preciosos marujos que consertam qualquer coisa quebrada. O tanoeiro faz o mesmo com os barris. 
  3. Algumas tripulações às vezes contam com mergulhadores para consertar furos no casco. Raças anfíbias como os umóks são valiosas neste sentido, chegando a ganhar bônus para tal.
  4. Bombardeiros operam a artilharia.
  • Finalmente temos a maioria da tripulação:
  1. Marujos são tripulantes considerados competentes, com dois ou mais anos de experiência em alto-mar. 
    • Marujos não recebem nada além de comida e alojamento. Ao invés disto, cada tripulante têm direito a um certo espaço para levar carga que ele possa comprar durante a viagem e vender na volta.
  2. Grumetes fazem o trabalho braçal básico: lavar o convés, mover a carga etc. A maioria são escravos e criminosos que aceitaram integrar uma tripulação ao invés de ir trabalhar nas minas. O império do norte não pode se dar o luxo de manter prisioneiros ociosos. Ainda é uma vida dura: doença, combate, desastres, fome e deserção fazem um navio perder um quarto da tripulação ao longo de um ano.
  3. Navios com expectativa de combate carregam soldados como homens d'armas, besteiros, arcabuzeiros e mosqueteiros. Toda a tripulação luta em caso de necessidade, mas estes tripulantes se especializam nisto.


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