terça-feira, 24 de outubro de 2017

Fusui



      Drakazin e Nanpuu praticam uma arte que mescla geomancia, arquitetura e adivinhação: Fusui. Esta arte se trata de planejar a construção de casas, canais, tumbas, covis e cidades inteiras de acordo com princípios geométricos, astronômicos, mágicos, emocionais, práticos e prânicos que afetam a “positividade” e “negatividade” ambiente. Assim, a rotina dos habitantes é mais afortunada, e por consequência, problemas e crises diminuem. Isto resulta em maior paz e alegria, o que potencializa a positividade local.

      Uma prova de como fusui funciona é o menor número de mortos-vivos em Nanpuu: cemitérios e necrópoles em localizações mais positivas diminuem a negatividade que facilita a necromancia e a reanimação espontânea de um cadáver. Contudo, a demora e as dificuldades extras que isto acarreta na construção de um lugar faz com que fusui costume ser usado apenas para prédios importantes e duradouros como obras públicas e santuários dracônicos. Outras desvantagens são: seguir o fusui pode prejudicar a função da construção, por exemplo enfraquecendo as defesas de uma cidadela com fendas propícias para o fluxo de qi; e que certos danos à estrutura podem causar um estouro súbito de má sorte que certamente afetará os habitantes, o que já foi aplicado em certas armadilhas dracônicas contra aventureiros mais destrutivos.

      Como convém a seres que valorizam boa fortuna e planejamento a longo prazo, o passatempo de alguns dragões é registrar e comparar locais afetados por fusui com aqueles que não o foram. Sendo tanto de Nanpuu quanto Drakazin, eles se encontram em lugares neutros como Abalm para discutir os seus dados e avançar a arte.

      A geomancia kurskiana inclui técnicas equivalentes, e se sabe que a bússola magnética foi inventada em Kurskgrad para este fim. Isto é vital para definir o posicionamento das câmaras cristalinas onde Kursk mantém a suas fazendas de líquen que absorvem energia da terra ao invés do sol.

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