domingo, 15 de outubro de 2017

Questor

      O milhão de nortenhos em Noster Amaranthi traz desemprego, crime e desespero em medidas que nenhuma outra cidade imperial já viu. Apenas manter os habitantes alimentados requer dezenas de barcos e armazéns. Algumas pessoas chegam a tal ponto que se vendem como escravos para escapar da miséria. Para evitar que a situação piore, existem os questores: agentes paralelos à guarda urbana e milícias municipais, podem e devem questionar visitantes, garantir que brigas entre gangues e guildas sejam resolvidas na arena ao invés das ruas, assumir a investigação de certos crimes, fiscalizar pesos e medidas usadas pelos comerciantes. Questores podem recrutar uma pequena comitiva que inclui guardas, aventureiros, estudiosos, escravos etc. Tudo isso busca garantir que quem venha à capital por uma boa razão, faça os seus negócios tão rápido quanto possível; e quem já vive nela contribua de alguma forma, nem que seja um ladrãozinho recrutado como parte da comitiva de um questor em troca de não ir parar na Frota Carcerária. Por suas capacidades de improvisação, subterfúgio, raciocínio e criatividade, muitos goblins são questores. O questor mais conhecido é o goblin Dom Gustau Sino-da-Morte (em referência a um crime que resolveu em 1407). Obcecado em colecionar e resolver enigmas de todas as formas, é dito que a sua comitiva tem um indivíduo de cada raça existente no planeta. Ele vem resolvendo todo tipo de crime, movido pelo prazer de resolver mistérios.

      O conceito está sendo adotado por Viellvier para melhor controlar o contrabando e a desordem trazidas por milhares de estrangeiros que vivem ou passam pela cidade todos os dias. Outras metrópoles nortenhas também estão interessadas em enviar pessoas para serem treinadas pelos questores da capital.

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