Através do Grande Olho
justo e fulgurante
muitos são fundidos
em um império
-Epitáfio profético da cripta de Iskander, o imperador primordial. Adotado como o primeiro Imperativo de seu culto.
Nomes e Epítetos: Magnúminus, o Invicto, Scopo Divinam Juramenta,
Pater Patriae, Tallarxo Magnus, Terminus, o Sublimador.
Pater Patriae, Tallarxo Magnus, Terminus, o Sublimador.
Antes de falar do deus, devemos falar do mortal que ele foi. Iskander
foi o primeiro imperador, eleito para expandir um aglomerado de povos
em um grandioso império. Em apenas cinco anos, ele conquistou mil
cidades, venceu trezentas tribos e escravizou dois milhões. No processo,
fundou cinquenta baronatos, para defender os vinte novos ducados
resultantes de suas conquistas. E mesmo que o império tenha mantido uma
expansão constante, nunca mais conseguiu repetir o ritmo de Iskander.
Através dele, o sonho da União dos Ducados Imperiais foi
concretizado, um farol erguido na escuridão dos séculos anteriores. Sua
morte súbita foi um choque e uma desgraça, compensada com a construção
de um mausoléu magnifíco, encimado por uma escultura coroada com louros
flamejantes. As peregrinações não tardaram a orar à própria
personificação da lealdade, justiça, ambição, poder e glória sepulcrada
ali. Em agradecimento à criação do império, Iskander foi endeusado,
gerando Diveus.
-Diveus ao líder de uma revolta.
Após incorporar sua essência à estátua, desafiou seus adoradores a
torná-la digna de ser um corpo divino. Ao seu redor, uma titânica
concavidade abriga prismas arranjados em anéis concêntricos, refletindo a
luz do sol em Diveus. É necessário caminhar pela Via Aorta para evitar o
calor extremo. O mausoléu, apesar de já ser magnífico com as muitas
gemas brilhantes adornando o mármore branco, é apenas o pedestal do
corpo do deus-sol. Aqueles que ousarem levantar seus olhos verão quatro
grifos de lápis-lazuli, mármore púrpura, basalto olivino e diabásio
sustentando um escudo de alumínio com moldura em ouro e prata, do qual
se erege Diveus em sua glória resplandecente: pele de aço cromado
soldada sobre a pedra original, ossos de adamante sustentando o todo; um
rosto rigído e de nariz aquino, uma barba e cabelo volumosos e de
cachos fúlgidos que lembram o semblante de um leão.
O mausoléu foi o útero
Iskander a semente
Nutrido por nossa fé
Diveus nasceu
-Delfaiolita Sybilaris, medusa profetisa de Tallarx.
Iskander a semente
Nutrido por nossa fé
Diveus nasceu
-Delfaiolita Sybilaris, medusa profetisa de Tallarx.
Cada lamela majestosa representa um ducado, cada anel um baronato.
Juntos, colados, unidos, formam a armadura de Diveus. Estas placas não
refletem a luz, mas sim as condições da região que as forjou. Por
exemplo, a Lamela de Sycamore rachou durante o cerco na Guerra das
Revanches, e o anel do baronato de Viedra enferrujou quando foi
infestado por nefilims. Às suas costas, uma capa rigída e triangular
enquadra a pintura das maiores façanhas de Iskander. O interior de
Diveus não é menos maravilhoso, contendo um metabolismo espetacular. A
luz que ele recebe é absorvida em gânglios geodésicos, e então
liquidificada em um fluido ardente. Esta linfa divina segue por canais
solenoides de tungstênio até as terminações capilares, que concentram e
moldam este sangue divino em uma coroa de louros brilhantes e quentes
como ouro derretido.
À frente do mausoléu, há um obelisco na forma de uma espada encravada
no chão. Os degraus talhados na lâmina podem ser escalados até um
indivíduo ficar diretamente abaixo do punho de Diveus. Quem conseguiu o
direito e humildade para chegar até lá deve promover suas vontades com
graça, respeito e tato. Após, devem aguardar. Se a mão permanecer
fechada, Diveus ignora seus desejos e questionamentos, e o suplicante
deve retirar-se antes que a dupla de Vorkai, adornando as ombreiras do deus-sol, sejam soltos. Caso a divindade decida, anuncia pelo abrir da mão. O
polegar para baixo significa que decidiu punir alguma ousadia,
geralmente na forma de um feixe de brilho caústico. O polegar virado
para cima lança um facho luminoso aos céus, sinalizando ao mundo que ele
concordou. Finalmente, Diveus pode usar de seu indicador como um farol,
mostrando a direção que o suplicante deve seguir para realizar seu
desejo. Esta mão é a única parte da estátua que já foi vista se mexendo.
Caso Diveus decida agir além de Tallarx, reflete seu poder através de Aetos Divos, ou controla um dos Vorkai diretamente.
Alguns vilanizam o deus-sol, cegos à sua majestade. Tolice. Acreditar
em Diveus é ter a alvorada às suas costas, cegando o inimigo.
-Yauna, campeão de Diveus.
em Diveus é ter a alvorada às suas costas, cegando o inimigo.
-Yauna, campeão de Diveus.
O feixe de minha luz é a coluna dorsal do império.
-Segundo Imperativo
Com todas estas qualidades, Diveus representa a justiça divina
infalível, a segurança, lealdade e poder, apesar de incluir severidade e
arrogância. Muitos dos peregrinos que visitam Tallarx buscam uma
indicação da justiça divina, que pode ser desde uma marca de sol na
testa feita pela luz de Diveus, a benção de um artefato, ou até o
comando de um Vorkai. Isto sinaliza que Diveus decidiu que uma vingança é
justa e permitiu à vítima o direito e os meios de executá-la. Os fiéis
mostram sua devoção com objetos espelhados. Por exemplo, um cavaleiro
pode polir sua armadura até ela brilhar, ou incrustar gemas, ranhuras
douradas e vidro colorido, em caso de humildade. Sacerdotes de diveus
costumam usar gorjeiras e proteções faciais que imitam a barba de seu
deus.
A primeira vez em que presenciei Diveus em toda a
sua glória? Eu estava sendo perseguido por uma criatura ciclópica,
quando um grande clarão me atordoou. Em seguida, um som de um trovão
sendo desembainhado, um bafo escaldante, fuligem cobrindo o meu rosto.
Apenas quando recuperei a minha visão horas depois, pude ver uma
cicatriz negra na terra. Era tudo o que havia sobrado da besta me
atacando. Desde então, acredito que esta estátua é apenas a casca de seu
âmago divino, um catalisador de sua essência. Diveus é luz e ordem,
liderança e conquista. Toda Tallarx existe como um meio do grande Sol se
manifestar entre nós. Acreditavámos estar criando um monumento ao nosso
primeiro e maior imperador, quando, na verdade, cumpríamos a profecia
de sua ascensão. Eu o amo e o temo, e farei tudo por ele.
-Yauna, rei bárbaro convertido em servo leal e um campeão de Diveus.
Alguns poucos merecedores terão a honra de serem admitidos no Átrio
Aureocular, conhecer as palavras para abrir o Portal Dourado de Nártex e
adentrar o mausoléu-pedestal. Aqui verão a Nave Ventrícula, flanqueada
pelas naves colaterais repletas de Vorkais adormecidos. Na câmara
central, poderão oferecer seus tributos ao Altar Macrolápido, a união de
inúmeras relíquias em torno do sarcófago de Iskander. Mas por mais
fundidos que rochas, espadas, ânforas, jóias e elmos possam parecer,
basta Diveus desejar para que brote um artefato a vassalos dignos, tal
qual: o Sifão Piroclástico, alimentado pelo suor de Diveus; as balas
cromáticas, que irrompem do cano como agulhas estridentes de puro calor;
o Cetro Refulgente, encimado por uma corona de faíscas giratórias que
rasgam e cauterizam.
oi amigo quer ajuda na criação do cenário?
ResponderExcluirDepende do que tu têm em mente. Por favor, explique melhor.
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