quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Confrarias do Saber

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Conhecimento é poder. 


-Lema da Confraria Cistércia, com sedes em quinze cidades. Especializada em engenharia, arquitetura e urbanismo. Os seus membros projetaram esgotos, palácios, obras particulares e públicas império afora. As bocas alheias dizem que a confraria sempre inclui passagens secretas em suas realizações.

    Confrarias costumam buscar um patrocinador, seja um nobre, uma guilda de artesãos, o culto de Devinci ou uma cidade, servindo aos interesses do patrono. Por exemplo, uma companhia mercantil pode se beneficiar de estudiosos para pesquisar como melhor conservar mercadorias, reduzir o tempo de viagens, produzir mapas exclusivos e criar rituais apropriados. Algumas confrarias possuem a infraestrutura, complexidade e abertura de centros acadêmicos, compensando a falta de universidades no império do norte. Outras funcionam como monastérios fortificados, monopolizando informações tão raras e valiosas quanto diamantes, segredos e mistérios restritos a poucos. Como a cultura nortenha dificilmente distingue entre conhecimento mundano e conhecimento mágico, quase todas estas instituições também possuem conjuradores e alquimistas entre seus membros. A distinção prática entre uma confraria do saber e um colégio arcano pode ser pequena ou inexistente.


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Muitas confrarias ganham dinheiro providenciando ensino para quem pode pagar, funcionando como guildas de professores neste sentido.










    
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Muitas confrarias tem coleções de curiosidades. Do tamanho de pequenos armários ou ocupando muitas salas, pode-se encontrar antiguidades, relíquias, animais empalhados e toda forma de objetos exóticos. Algumas coleções são privadas, outras permitem acesso a quem pagar. As coleções menores gostam de obter coisas de aventureiros, as maiores talvez sejam alvo dos mesmos.

      A escassez de escravos após a Guerra das Revanches, combinada aos acordos firmados com Technogestalt, estão levando muitos a resolver a falta de mão-de-obra escrava com tecnologia. Um exemplo é o barão Durgani. Maravilhado com os cavalos de ferro que seu baronato foi encarregado de proteger, construiu trilhos de madeira, fazendo com que um único escravo carregue muito mais peso. O lorde chegou a instalar um corrimão paralelo, mantendo seus servos acorrentados durante a viagem, e economizando na vigilância.

Esses estrangeiros esquisitos de Scarnost tem razão! Inovações podem trazer grandes benefícios ao império. Após instalar trilhos e corrimões para os escravos, as fugas diminuíram e agora só preciso da metade dos capatazes que tinha antes. Estou encomendando cópias dos tratados sargonistas, deve haver mais sabedoria para nós nortenhos naquelas palavras.
-Barão Durgani

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