Kavajanos costumam nos provocar arremessando azagaias no aniversário de sua independência. Nós estávamos acostumados, parece que é um rito de passagem em algumas fraternidades. Mas uma vez, veio um cavaleiro sênior e arremessou uma azagaia diferente. Ela era um caniço espiralado assoviante, que ele mirou no chão e errou na medida certa. Achamos graça até percebermos que o caniço fez um arco inverso, como uma águia em rasante. Raspou na terra e ascendeu como se decidisse cair para cima. O que me cortou a testa não foi o caniço, mas a corrente de vento em volta dele, como uma lâmina invisível. E depois continuou subindo até sumir no céu.
-Yorick Thaumis, presente durante um ataque provocativo por kavajanos a Feltros.
De linhas aerodinâmicas e com encantamentos eólicos naturais, manipulam correntes de vento ao seu redor. Os maiores taquarais são cercados por um denso tornado atarracado, filtrando nutrientes, mana e umidade do ar, e também formando uma barreira natural contra herbívoros e enchentes. Certas comunidades os usam como paliçadas vivas. Com o devido planejamento e poda, kavajanos conseguem manter construções em pleno ar sob os caniçais. Assim constroem postos de vigia acessíveis apenas por cordas com âncoras jogadas para fora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário