Para alguns, se aproximarem do santuário máximo de Ourgos significa visualizar a maior bigorna que já viram, um enorme bloco de metal onde se fabricam maravilhas. Para outros, a forma lembra uma cabeça de martelo, capaz de fraturar montanhas. Não estão errados, mas ignoram a verdadeira natureza do Pináculo. Seu topo fortificado, no alto de uma colina é tão resistente que pode realmente ser usado para forjar espadas titânicas, e caso manejado quebrar as mesmas. Mas o Pináculo Omphalos é, primeira e principalmente, um prego. Assim como o culto de Ourgos forja pregos abençoados, capazes de fortalecer aquilo em que são usados, de rodas a galeões, o santuário, fincado na terra nortenha, fortalece o próprio império do norte, apaziguando os piores terremotos. Assim como uma carroça com pregos fortes aguenta caminhos rústicos, o império, ao receber esta estaca maciça, este obelisco invertido, torna-se capaz de resistir à deterioração trazida pelo tempo e a fúria geológica de Corallin. Ao redor do Pináculo, surgiu uma cidade, lar de inúmeros artesãos e guildas que desejam mostrar a Ourgos do que são capazes.
Estátuas-autômatos ensinam sobre quem eles representam. Incluem todos os imperadores que o império do norte já teve. Por exemplo, a estátua de Phillipos, o Cavaleiro, feita de ferraduras derretidas, ensina sobre como e porque ele criou as legiões imperiais.
As maiores esculturas são ocas, abrigando famílias inteiras em seu interior. Cada uma pertence à linhagem de cuidadores da respectiva estátua, consertando, polindo e aperfeiçoando com o passar das gerações.
A ciade possui guildas de cada arte e profissão existente: vidraceiros, pintores, armeiros e armadureiros, faroleiros etc, todos competindo entre si para impressionar Ourgos. A guilda dos costureiros é toda feita de tecidos e panos tão bons e fortes quanto tijolos e madeira; a guilda dos construtores de navios é uma enorme galé em uma piscina; os oleiros fizeram a sua a partir de um único tijolo de porcelana, imenso e oco. A guilda dos sacerdotes também serve como templo para o panteão nortenho. Cada guilda possui um representante no conselho municipal que administra a cidade.
Também há um asilo para acomodar aqueles que trabalham demais, a ponto de sofrer estresses e ferimentos irrecuperáveis. Todo ano, alguns são selecionados para receber magias de cura suficientemente poderosas dos maiores clérigos do deus do trabalho.
O Planetário Za'irajah é um engenho desenvolvido por um time de astrólogos khejali e artesãos abalmianos. O seu propósito é desenvolver novas ideias e prever acontecimentos. O planetário ocupa um prédio inteiro. O interior abriga um modelo mecânico do sol, planetas e luas, conectados a um sistema de complexo, onde cada engrenagem é inscrita com letras, números e símbolos mágicos. A máquina funciona assim: uma questão é inserida, gerando um funcionamento específico que produz uma fórmula. Esta é então decodificada e interpretada pelos astrólogos em uma resposta. A invenção está sendo calibrada através de perguntas para as quais já se sabe uma resposta. Quando o time achar apropriado, eles irão propor novas perguntas. Os envolvidos acreditam que esta engenhoca pode até funcionar como um prognosticador artificial, superior aos adivinhos usados pela burocracia nortenha.
O Planetário Za'irajah é um engenho desenvolvido por um time de astrólogos khejali e artesãos abalmianos. O seu propósito é desenvolver novas ideias e prever acontecimentos. O planetário ocupa um prédio inteiro. O interior abriga um modelo mecânico do sol, planetas e luas, conectados a um sistema de complexo, onde cada engrenagem é inscrita com letras, números e símbolos mágicos. A máquina funciona assim: uma questão é inserida, gerando um funcionamento específico que produz uma fórmula. Esta é então decodificada e interpretada pelos astrólogos em uma resposta. A invenção está sendo calibrada através de perguntas para as quais já se sabe uma resposta. Quando o time achar apropriado, eles irão propor novas perguntas. Os envolvidos acreditam que esta engenhoca pode até funcionar como um prognosticador artificial, superior aos adivinhos usados pela burocracia nortenha.
Quase todas as construções possuem encanamentos internos de chumbo conectadas a esgotos excelentes. Não há cidade mais limpa e cheirosa, em parte graças aos escravos públicos faxineiros e à guilda de fazedores de sabonete e perfumes.
Alguns artesãos locais se dedicam a reproduzir os motores a vapor scarnostianos. Vários já foram fabricados, mas as suas performances ainda deixam muito a desejar. Ainda assim, são usados em diversas aplicações pela cidade, substituindo moinhos e movendo carroças.
Uma colina de engrenagens de bronze e mecanismos complexos, dotada de instrumentos musicais que reproduzem vozes e braços mecânicos que realizam gestos somáticos, é um motor pensante capaz de conjurar várias magias simultaneamente. Chamado Antikythera, é um dos clérigos mais respeitados do culto de Ourgos. Múltiplos olhos telescópicos permitem que leia diversas obras e acompanhe o trabalho de muitos artesãos ao mesmo tempo. Assim, acumula mais e mais conhecimento e habilidade sobre todas as artes, que usa para se ampliar e aperfeiçoar. O seu objetivo atual é adquirir o sentido da audição.
Um lugar tão magnífico precisa de protetores. Hão anões escudeiros armados com calímeras e lanças; acólitos-em-armas providenciam ajuda sagrada; algumas das estátuas e carrancas estão prontas para defender o seu lar. Mas o maior santuário de Ourgos exige algo maior: Golemarca. Magnânimo entre os golens criados por pelo próprio Ourgos. Moldado na forma de um grande anão, esqueleto de adamante, cada músculo moldado em ferro, pele de prata e bronze, olhos de diamante e esmeralda. A planície ao redor de Omphalos é completamente pavimentada, com dezenas de obeliscos. Alguns brilham; outros foram feitos a partir de geodos gigantes; vários foram forjados em bronze ou aço; duas ou três já foram aríetes. Todos são clavas que Golemarca pode empunhar contra intrusos, cada uma com encantamentos apropriados para situações e monstros específicos. Além disto, a sua "barba" é feita de centenas de correntes espinhentas que chegam-lhe aos calcanhares, tornando um mero balançar de cabeça letal. Não bastasse, o golem pode emitir um rangido estridente tão desagradável aos ouvidos quanto lascas de ferro quente.
Um lugar tão magnífico precisa de protetores. Hão anões escudeiros armados com calímeras e lanças; acólitos-em-armas providenciam ajuda sagrada; algumas das estátuas e carrancas estão prontas para defender o seu lar. Mas o maior santuário de Ourgos exige algo maior: Golemarca. Magnânimo entre os golens criados por pelo próprio Ourgos. Moldado na forma de um grande anão, esqueleto de adamante, cada músculo moldado em ferro, pele de prata e bronze, olhos de diamante e esmeralda. A planície ao redor de Omphalos é completamente pavimentada, com dezenas de obeliscos. Alguns brilham; outros foram feitos a partir de geodos gigantes; vários foram forjados em bronze ou aço; duas ou três já foram aríetes. Todos são clavas que Golemarca pode empunhar contra intrusos, cada uma com encantamentos apropriados para situações e monstros específicos. Além disto, a sua "barba" é feita de centenas de correntes espinhentas que chegam-lhe aos calcanhares, tornando um mero balançar de cabeça letal. Não bastasse, o golem pode emitir um rangido estridente tão desagradável aos ouvidos quanto lascas de ferro quente.
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