Esse distrito têm várias funções importantes. Primeiro, nele fica o Palácio Imperial, as diversas embaixadas e prédios administrativos. Se o império fosse uma pessoa, aqui estaria o seu cérebro. A burocracia local calcula o censo, prepara relatórios para o senado e o imperador, espiona nações vizinhas, emprega diversos adivinhos e mantém os espelhos mágicos usados para comunicação instantânea com os ducados. Aqui também fica a primeira e única bolsa de valores do império, onde
compra-se e vende-se imóveis, títulos, ações, letras de câmbio e metais
preciosos como ouro e alumínio. Aventureiros ainda podem ser vistos nessa área, tentando conseguir empréstimos em um dos vários bancos, para financiar as suas aventuras ou comprar equipamento mágico nos leilões do Palácio Imperial.
Segundo, o porto.
O Palácio Imperial fica na ilha dentro do porto interno. |
O porto imperial consiste de duas enormes enseadas artificiais construídas dentro do perímetro urbano. A mais externa é a enseada comercial, tendo espaço para mais de duzentas galés e uma entrada de trinta metros de largura. Também inclui docas secas e estaleiros. A enseada interna é de uso militar. Mais de cem galés de guerra podem aportar aqui, nas docas secas circundando a enseada. O distrito também acomoda os armazéns e escritórios de diversas companhias comerciais e fábricas artesanais de material para navios: pano para velas, cordas, serrarias, fundições etc. Ambas as enseadas podem ser fechadas com correntes. Numerosas tavernas cheias de marinheiros bêbados podem ser encontradas na área comercial. Esse é um dos poucos lugares no império onde pode-se comprar um navio já construído e equipado, inclusive com canhões.
Terceiro, os armazéns imperiais. São necessários centenas de celeiros e muitos moinhos para transformar todo o tributo recebido na forma de grão em pães gratuitos para a população urbana. Uma quantidade semelhante de galpões, alguns resfriados com gelo eterno, recebe outras taxas em espécie: biscoitos, barris de vinho, peixe salgado, banha, hastes de alabardas, sapatos e pólvora são apenas alguns dos itens armazenados aqui, para serem usados em campanhas militares ou para ajudar regiões passando fome ou tendo algum tipo de crise. Qualquer cidadão imperial também pode alugar espaço nesses armazéns, guardando desde barris a moedas. Dezenas de times de goblins organizam e listam as mercadorias de uma forma labiríntica que mais parece uma bagunça, mas que eles conseguem entender. Dizem as bocas alheias que muitos dos galpões têm coisas que não deveriam estar ali, ou que não estão nos registros. Túneis secretos ligam certos armazéns aos esgotos, onde o contrabando alimenta um dos maiores mercados negros do mundo. Para evitar as autoridades, a localização desse mercado muda toda noite.
Quarto, as indústrias. Noster Amaranthi gera riqueza importando matérias-primas e exportando artesanatos: tecidos viram roupas, prata torna-se cálices e talheres, mármore é esculpido em estátuas, de areia fabrica-se vidro, madeira é usada em navios e móveis, olivas são espremidas para se conseguir azeite, ferro é forjado em panelas, armaduras e outros itens. Por decreto imperial, a cidade têm um monopólio na fabricação de jóias feitas com ametista e na cunhagem de moedas de ouro, significando que quase todo o ouro e ametista produzidos pelo império vão acabar aqui. Fortunas na forma de moedas e de mercadorias saem daqui todos os dias. As sedes das guildas também ficam nessa região.
Quinto, as guildas étnicas. Estrangeiros e certas etnias que vivem em Noster Amaranthi se reúnem em enclaves. Os maiores são o enclave khejali e o enclave kosinbiano. Os seus habitantes se organizam em guildas que importam ou produzem itens de suas nações de origem, como mosquetes de repetição, marfim, ampulhetas mágicas e escravos exóticos, de concubinas a guada-costas gnolls.
Quinto, as guildas étnicas. Estrangeiros e certas etnias que vivem em Noster Amaranthi se reúnem em enclaves. Os maiores são o enclave khejali e o enclave kosinbiano. Os seus habitantes se organizam em guildas que importam ou produzem itens de suas nações de origem, como mosquetes de repetição, marfim, ampulhetas mágicas e escravos exóticos, de concubinas a guada-costas gnolls.
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