Ghara é mais vasta que a compreensão de um indivíduo. Assim sendo, acrescentamos um glossário para esclarecer certos termos:
Adail
Comandante dos batedores de um exército.
Adamante
A casca da semente da qual EL brotou e formou o universo. Os
lemurianos a pegaram e usaram nos niveladores. Um destes colossos
artificiais foi destruído na órbita de Ghara, criando o anel ghauriano.
Com o tempo, placas de blindagem se tornaram asteróides adamantinos e
zonas efêmeras estruturais foram infestadas por nefilims. Todo, ou
quase, o adamante de ATMA estaria em Ghara ou em sua órbita. Veios
subterrâneos seriam criados por meteoros atingindo o planeta ou
resquícios de artefatos e construções lemurianas. Abalm minera centenas
de toneladas de adamante no anel por ano, usando quase tudo como
alicerces para os seus arranha-céus. Outros nomes incluem "ferro
celestial" e "lorde dos ferros", apesar de não ser um material ferroso
Adiceiro
Trabalhador de uma mina de ouro. Geralmente são anões bem pagos, pois
escravos não são considerados confiáveis o suficiente para minerar
ouro.
Adivinhação
Um termo genérico para profecias de origem conhecida ou desconhecida, oráculos ligados a deuses e outras entidades sobrenaturais, interpretação de presságios, telepatia voluntária ou involuntária, clarividência (ver algo além do alcance da visão) e clariaudiência (ouvir algo além da audição). Pessoas com estes poderes são recursos valiosos para qualquer um, buscados por países e organizações preocupados com o futuro e outros fatores desconhecidos que possam ameaça-los.
Para quem tem a devida combinação de poder e insanidade, lordes diinferi podem negociar uma adivinhação em troca de uma quantidade de almas proporcional à precisão e extensão temporal da profecia. Alguns indivíduos que cometeram tais rituais são hóspedes eternos de Carnifícius: cada um deles condenado a morrer mil vezes por cada pessoa que sacrificaram aos diabos.
Aquacultura
Equivalente aquático da pecuária, uma atividade dedicada à produção de peixes, moluscos, algas e outros frutos do mar.Arcabuz
Predecessor do mosquete, mais leve e primitivo. É a arma de fogo mais comum no Império do Norte.
Armadureiro
Artesão dedicado exclusivamente a fazer armaduras.
Armeiro
Artesão dedicado exclusivamente a fazer armas.
Bardiche
Arma shardokan de duas mãos com uma grande lâmina de machado e um
cabo longo. Inventada em Kurskgrad e trazida pelo explorador Yaroslav,
que a usava como apoio para o seu arcabuz. Essa combinação de bardiche e
arcabuz ou mosquete é popular até hoje em Yaros.
Besta-bodoque
Besta inventada por goblins, que dispara pedras e balas de chumbo ao
invés de virotes. Munições alternativas incluem balas de argila,
granadas e balas ocas feitas de madeira ou vidro com gás, veneno, fezes,
ácido etc.
A navegação entre portos marítimos, sem perder a costa de vista.
Cabotagem
A navegação entre portos marítimos, sem perder a costa de vista.
Cerceio
Quando alguém raspa as bordas de uma moeda para adquirir metal precioso. Moedas cerceadas geralmente continum a circular no dia-a-dia e são aceitas por muitos pelo valor original, mas cambistas ainda irão avaliá-las pelo peso.Coracina
Peça de armadura que reforça a couraça na altura do coração, frequentemente usado por guerreiros komatai.
Criação
O universo conhecido. São aproximadamente mil estrelas dentro de um volume esférico. Cada uma é como o Sol de Ghara, possuindo planetas e anéis ao seu redor. O próprio Devinci, deus do conhecimento, não sabe se existe algo a mais na escuridão além da luz das estrelas.
Dom e dona
Honoríficos dados a homens e mulheres que se destacam em relação às
massas. Originalmente dados a cavaleiros, mas os recebedores agora
incluem funcionários imperiais, grandes comerciantes, sacerdotes,
mestres artesãos, líderes de guildas, soldados aposentados, heróis e
embaixadores. O senado, imperador e nobres podem conceder esse título
que quase sempre acompanha alguma recompensa material. Em alguns feudos, todo possuidor de cavalos é automaticamente um dom ou dona.
Escravaria
Coletivo de escravo.
Esker
Relevo geográfico criado pelo degelo de geleiras. Um esker pode chegar a ter centenas de quilômetros de comprimento, e formar um caminho elevado.
Espontão
A tipíca lança kavajana.
Esporão
Instalado na proa de um navio, funciona como
um aríete que perfura o casco inimigo. Os grouros usam esporões abaixo
da linha da água para tentar prender ou naufragar o inimigo. Hoje em dia
ficam acima da água, servindo apenas como ponte de abordagem.
Falárica
Azagaia incendiária komatai, feita especialmente para carregar material inflamável.
Falcata
Espada komatai de uma mão com lâmina
côncava. O design faz com que os golpes sejam fortes como de machado,
mas mantendo o fio cortante de uma espada.
Falx
Arma de haste komatai com lâmina côncava. É
capaz de cortar um escudo ao meio, e a ponta também pode ser usada como
um gancho para prender o escudo do adversário.
Fel
Fidalgo
Cidadão nortenho livre, oposto de escravo. Tanto mendigos quanto aristocratas são fidalgos.Fractoglifo
Tipo de código simbólico fractal. Muito usado em Abalm para criar e programar itens mágicos. Um fractoglifo é capaz de codificar uma alma inteira, podendo ser usado desta forma para guardar cópias de almas.
Fôrma de balim
O molde onde se põe chumbo derretido para fazer balas.
Fortim
Forte pequeno e temporário. As fortificações menores, mas permanentes, em uma praça-de-guerra também são chamadas de fortim.
Galhardete
É uma pequena bandeira geralmente de forma
triangular usada como estandarte de uma unidade militar, embarcações
etc. Durante a guerra da independência kavajana, os rebeldes, a pé ou
montados, prendiam galhardetes feitos de couro cru nas pontas de seus
piques. O agitar e cheiro assustavam os cavalos imperiais, frustrando
muitas cargas dos cavaleiros nortenhos.
Grumete
Escravo ou criminoso recrutado para ser
aprendiz de marinheiro, encarregado de serviços menores como manter o
convés úmido. A promoção a marujo inclui se tornar um cidadão livre do
império. É o que costuma acontecer com os prisioneiros na Frota Carcerária.
Ivirapema
Porrete ritualístico e decorado com penas usado pelos druidas de Ka'aari.
Magia popular
Superstições e rituais que podem ou não funcionar, sem a devida formulação mágica dos magos. Vão desde formas de conseguir conquistar amor até técnicas para roubar um poço artesiano. Mesmo quando funciona, os resultados costumam ser incertos e até perigosos. É humilhante para um mago, após anos de estudo, se ver obrigado a usar magia popular.
Manadiposo
Tecido que armazena magia assim como gordura armazena energia. Criaturas de natureza mágica, como dragões, possuem estes tecidos.
Metralha
Projétil de canhão composto por balins de chumbo, pregos, pedaços de ferro, pedras, lascas de madeira etc, usado contra tropas. Existem projéteis prontos, apelidados "cacho de uva", mas muitos artilheiros desesperados já enfiaram todo tipo de coisa em um canhão e dispararam contra os inimigos. O exemplo mais notório aconteceu na Batalha das Talheres em 1399, quando, na falta de balas, o Barão Falkner disparou desde flechas quebradas a colheres contra o exército goblinóide que iria atacar D'amaranta.
Mosquete
Arma de fogo muito usada em Kosinbia, e recentemente introduzida no império do norte. Os mosquetes produzidos no império são mais pesados, precisando de uma forquilha como apoio. A combinação de mosquete com um bardiche que também serve de apoio foi trazida de Kurksgrad pelo explorador Yaroslav, e é popular até hoje entre os shardokan.
Nó
Medida de velocidade. Um nó é igual a uma milha naútica por hora, ou seja, 1852 metros por hora. Tem esse nome porque o cálculo de velocidade é feito com um flutuador ligado ao navio por uma corda com nós.
Pá-de-guerra
Arma de origem thorakitai.
Uma pá pontuda e afiada, usada para lutar em espaços fechados em
geral, como os túneis de petrópoles e operações de cerco. Também
chamada de pá-de-sapador.
Pajem
Servo pessoal de um nobre. Caso este último
seja um cavaleiro, o pajem também é um escudeiro, tanto no sentido de
aprendiz quanto de guarda-costas de seu mestre. Comerciantes
bem-sucedidos e sem títulos aristocráticos também costumam ter pajens,
geralmente escravos bonitos que lhes servem como escribas, companheiros,
servos domésticos ou simplesmente um símbolo de status e riqueza,
seguindo a lógica de que apenas alguém rico pode se dar ao luxo de
comprar um escravo caro e mante-lo sem ganhar nada em troca. Os orfãos
recrutados para os Ursos de Palatini são oficialmente pajens do
imperador.
Palanqueta
Projétil de canhão usado para destruir as velas de um navio. Consiste de duas meia-esferas ligadas por uma corrente.
Parameridia
Proteção para as pernas do cavaleiro fixada à
sela ou armadura do cavalo. Os patrulheiros recrutados pelo culto de
Palpaleos costumam usar parameridias ornamentadas na forma de asas em
suas montarias.
Pedreiro
Morteiro feito para disparar pedras coletadas nos arredores sobre muralhas.
Pelouro
Balas de pedra talhada para canhões.
Pelta
Pequeno escudo goblinoide ou gnoll em forma de lua crescente.
Petardo
Uma bomba que mais parece um sino cheio de
pólvora, com o buraco na direção da muralha ou portão que se quer
destruir. Inventado por anões, o nome significa "flatulência" em élfico.
Colocar e acender a arma já é perigoso, e em meio ao cerco, é uma
tarefa suicida.
Pique
Lança cuja haste tem quatro ou mais metros de comprimento.
Polímata
Sábio que estuda e compreende diversos assuntos. Tais sujeitos fazem questão de frisar isso com um termo próprio, como se fosse uma informação tão vital quanto o ponto fraco da criatura mordendo um companheiro.
Pólvora negra
Tipo de pólvora formado pela mistura mecânica de salitre, enxofre e carvão de madeira em proporções variáveis. A melhor pólvora é em grãos, tanto em força da explosão quanto a resistência à umidade.
Polvorim
Pólvora negra em pó, mais fina e fraca do que a pólvora granulada usada em armas de fogo. Ela flameja ao invés de explodir.
Polvorinho
Estojo que carrega a pólvora para carregar armas de fogo.
Praça-d'armas
Espaço aberto onde as tropas são reunidas. Em cidades, podem tanto ser um campo externo às muralhas ou a praça central.
Praça-de-guerra
Conjunto extenso de defesas e fortificações, naturais e artificiais, a serem guarnecidas e defendidas contra atacantes. Exemplo: os diversos castelos, torres e fortificações chefiadas pelo baronato Durgani na divisão entre império e Khejal, são oficialmente chamados de Praça-de-guerra do Pescoço.
Pykrete
Material inventado pelos anões shardokan, misturando gelo com restos vegetais como serragem, cascas e folhas para criar algo quase tão forte quanto concreto. Um único tijolo é capaz de resistir a diversas balas, e derrete mais lentamente do que gelo comum. Nas altitudes de Yaros onde é sempre frio, shardokan se abrigam em cidadelas revestidas com pykrete e ficam rindo dos atacantes e seus canhões.
Raças e etnias
Uma 'raça' é uma espécie de seres inteligentes com certas características distintas. Uma 'etnia' é uma subdivisão adaptada ao seu respectivo ambiente, moldada por seu passado e tradições. Por exemplo, anões são uma raça, enquanto os thorakitai e shardokan são etnias anãs. Humanos são outra raça, separada nas etnias nortenhas, abalmi, kosinbianos, khejali, nanpuunianos, scarnostianos e diversas outras. Na história de Ghara, houveram numerosas etnias e até raças atualmente extintas, até onde se sabe. Regiões distantes e mal-exploradas podem conter outras tantas, assim como os outros mundos do sistema solar. Portanto, as raças e etnias conhecidas atualmente são apenas uma fração do total.
Rei e/ou rainha dos escravos
Muitos lugares do Império do Norte têm o costume de pedir aos escravos que elejam um rei e/ou rainha entre os seus, seguindo os costumes bárbaros da sua região de origem. As autoridades costumam prestigiar a coroação para aclamar a escravaria local, chegando a emprestar tecidos e jóias.
Essas pessoas são então tornadas responsáveis por intermediar as relações entre escravos e o restante da sociedade. Dependendo da sua conduta, alguns chegam a ter mais prestígio e confiança do que a maioria dos homens livres, enquanto outros são desprezados por ambos os lados. Onde a escravaria forma irmandades de libertação de escravos, o rei e/ou rainha costuma administrar o dinheiro acumulado para tal.
Essas pessoas são então tornadas responsáveis por intermediar as relações entre escravos e o restante da sociedade. Dependendo da sua conduta, alguns chegam a ter mais prestígio e confiança do que a maioria dos homens livres, enquanto outros são desprezados por ambos os lados. Onde a escravaria forma irmandades de libertação de escravos, o rei e/ou rainha costuma administrar o dinheiro acumulado para tal.
Oricalco
Um material capaz de armazenar e conduzir mana, baseado em amostras dos cristais subterrâneos lunares. Abalmianos produzem oricalco através de uma fornalha alquímica especializada, usando sal marinho, magia condensada e uma liga de adamante. Baterias de oricalco envoltas em gaiolas fractais que captam magia ambiente servem para energizar coisas como postes de luz que indicam direções, lajes flutuantes, sacrocomputadores, implantes corporais e outros dispositivos que não necessitam de grandes infusões de mana. Baterias mais poderosas precisam ser recarregadas em instalações apropriadas ou estarem conectadas às usinas abalmianas que separam água marinha em mana, sal e água potável.
Reparo
Suporte do canhão, normalmente feito de madeira e com rodas. Também chamado de carreta.
Roqueira
Canhão que dispara projéteis de pedra.
Sacrofisíca
O
universo conhecido do qual Ghara faz parte é chamado de Criação. Embora
o seu Criador não exista mais como tal, as leis que Ele estabeleceu
para almas, gravidade, linhas de ley, planetas, magia e tantos outros
elementos ainda funcionam. A ciência que busca compreender como a
Criação funciona se chama sacrofisíca. O sucesso econômico e tecnológico
abalmiano se deve ao fato de que eles foram os primeiros a compreender
estas leis, e continuam na vanguarda até hoje.
Sambaqui
Depósitos de conchas, ossos e outros detritos que acabam por formar pequenos morros. Alguns povos os usam como cemitérios.
Seiva-vidro
Toda figueira gigante tem câmaras com paredes cheias de poros dos quais se pode extrair a sua seiva. Os mesmos se fecham quando a própria árvore sentir que seiva demais foi coletada. Os artesãos devem então usar moldes ou as próprias mãos para deixar o gel esverdeado na forma desejada antes que cristalize em questão de algumas horas. Seiva-vidro endurecida de menor qualidade lembra vidro amarelo, enquanto a melhor parece um cristal dourado. A forma cristalizada é muito durável e resistente, boa para fazer estátuas, jóias, armaduras e ornamentos em todo tipo de objeto. A demanda por seiva-vidro nas mais diversas formas costuma ser maior do que a disponibilidade.
Solha
Armadura que mescla cota de malha e placas. Usada em lugares como Khejal, por guerreiros que querem algo melhor que malha, mas o clima é muito quente para usar armaduras de placas.
Tacape
Espécie de clava das tribos de Ka'aari, normalmente tendo uma seção arredondada ou roliça.
Tapa-boca
Feito para tapar os canos da artilharia, evitando sujeira, umidade etc. Se feita de bronze, chumbo ou ferro também é chamada de pranchada.
Tarugo
Cilindro de madeira ou metal que serve como "rolha" para armas de fogo portáteis, protegendo-as do clima e sujeira.
Tonel
Um barril com 1,5m de altura por 1m de
largura e que carrega aproximadamente uma tonelada. É tão usado em
navios ao ponto de que também é medida de carga do) porão dos mesmos,
ignorando os castelos de proa e popa.
União dos Ducados Imperiais
Nome formal do Império do Norte.Voulge
Arma de haste élfica com lâmina larga que causa talhos ao invés de cortes. Os elfos a preferem em relação às alabardas humanas ou bardiches anões. Pode ou não incluir pontas para perfurar e ganchos para desmontar cavaleiros. Também chamada de cutelo-de-haste.
Justo o que eu procurava sobre calculo de blindagem. Obrigado!
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