sábado, 17 de março de 2018

Ourgos, deus do trabalho

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Eu forjarei a sua carne em pedra
Os seus ossos em ferro
O seu sangue em relâmpago.
-Ourgos, Benção do Reforjar.

Deus do trabalho e dos artesãos
Nomes e Epítetos: Griswold, Brokk, Eiti, Deus-das-Mãos-Poderosas.
Tendência: LN Domínios: Forge, Strentgh e Zeal.

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Símbolo: Prego.

     Ele é o deus dos trabalhadores, sejam pedreiros, servos, aldeões, funcionários, aprendizes, mineiros e empregados. De maneira geral, se te cansa e te sua, ele aprova. Não se ora para Ourgos com preces, mas com ações. Os  seus sacerdotes renovam os votos forjando pregos abençoados que nunca entortam, que fortalecem os objetos em que são usados. Pregos são favorecidos por serem portáteis, mas alguns sacerdotes criam componentes abençoados diferentes. De forma geral, quanto mais poderoso o devoto, maior é o objeto abençoado criado.

     Ourgos gosta de quem constrói e abomina a destruição. Mesmo as piores guerras dependem de artesãos, mineiros, operários, carpinteiros. De mãos fortes e habilidosas, madeira e pregos se tornam aríetes, portões, casas, templos, palácios, culminando na civilização nortenha.

     Um templo de Ourgos é quase sempre inconfundível. Não apenas por estar em melhor estado graças às doações de trabalho manual dos fiéis, mas pela mecanização e barulho. Um aqueduto vindo de fora some dentro das paredes. No interior, oficinas, forjas, serrarias e refeitórios aproveitam a força da água para moer olivas e cereais, martelar ferro em arados e produzir tijolos. O mesmo encanamento traz água para cozinhar, lavar e se banhar, e retira a sujeira. Essas fábricas divinas costumam ser os lugares mais organizados e resistentes em todo um feudo, recebendo doações de matéria-prima para os seus sacerdotes-artesãos. Parte dos excedentes são presenteados aos governantes, o restante sendo vendido e às vezes dado à comunidade para estimular a produtividade. Ferramentas bem-feitas, pregos abençoados e arados novos são sempre bem-vindos.

    Templos de Ourgos substituem as guildas humanas em muitas petrópoles thorakitai. É inútil diferenciar entre o templo e a cidade em alguns casos, de tão fundido, interligado e comunitário que são a rotina e o trabalho sagrado. As petrópoles mais prósperas são ao mesmo tempo monastérios, indústrias e salões artesanais onde mesmo os fazedores de cordas contam com rodas d'água para trançar o cânhamo. 

     Reza a lenda de que Ourgos era um anão comum, mas tão habilidoso que conseguiu reforjar o próprio corpo na forma metálica atual, e a partir daí passou a ser adorado como uma divindade. Pele de bronze, barba de fios de ouro, olhos de safira, dentes de diamante, carne de aço e ossos de adamante. O seu punho é o melhor dos martelos, e seus dedos a melhor das pinças. A única bigorna capaz de suportar os seus golpes é o dorso de Chalgda, o construto thoratu criado pelo próprio deus. Essa criatura também serve a Ourgos como um imenso mangual e como um companheiro inseparável.

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