De cada vinte verdades
Uma está errada
-Primeira Disciplina de Devinci
Deus do conhecimento, memória, curiosidade, sabedoria, educação e filosofia.
Nomes e Epítetos: Koryphas, Koios, Muso, Mnemos, Mestre dos Mestres.
Tendência: LN Domínios: Arcana e Knowledge
Símbolo: Varinha-cálamo.
Devinci professa que conhecimento é poder, e por isso deve ser transmitido com cuidado e responsabilidade. Esse fato é dez vezes mais importante quando se trata de conhecimento mágico.
Quando ele viu a devastação selvagem de que magia era capaz, Devinci chorou lágrimas negras, manchando sua barba. E então arrancou muitas mechas, e as espalhou sobre Sarba, e nestas mechas haviam as fórmulas e instruções para compreender e controlar a magia.
-Enciclopédia dos Profetas da Praça Branca de Ardenellíe.
Sacerdotes tem por hábito compartilhar conhecimento entre si, conforme julgarem adequado ou necessário. O importante é que cada sacerdote aprenda algo que não sabia, e um eduque o outro para evitar arrogância. Um fiel de devinci deve saber ler, escrever e calcular. Muitos servem de escribas gerais, alugando seus serviços, desde escrevendo cartas na frente do templo até realizando investigações diversas.
Tudo é simples quando não sabemos nada a seu respeito. A compreensão traz uma complexidade inerente.
-Quarta Disciplina.
Conjuradores que sigam as técnicas do deus do conhecimento usam um misto de varinha e cálamo com o qual inscrevem milagres na forma de círculos protetores, arcanogramas e tatuagens de aprendizagem. O próprio deus possui um artefato na forma de uma bengala-pincel, capaz de escrever caligrafias arcanas khejali e pintar obras magníficas como a capa-moldura de Diveus.
A aparência mais comum do deus é a de um elfo de pele manchada e enrugada como um pergaminho milenar. Mechas longas e onduladas como papiros caem da barba, rabo de cabelo e sobrancelhas. Algumas das varinhas mais poderosas que se conhece são feitas das longas unhas de Devinci, marcadas com runas e iluminuras que codificam fórmulas arcanas. Devinci exibe uma etiqueta impecável, pois o seu conhecimento é tão poderoso que um mero xingamento criaria uma maldição espontânea.
Um mortal pode, na melhor das circunstâncias, entender metade de sua vida e suas experiências. Compreender a outra metade é um privilégio para os deuses, que derivam o seu raciocínio e sabedoria da percepção de tantas vidas mundanas. Mas ninguém, nem homens nem divindades, enxerga tudo o que há para ser visto. Todos os seres vivem às margens do desconhecido, sentindo medo e curiosidade. O Olho de Antaios é o navio com que parto a um oceano feito do que não sei, e encontro ilhas de conhecimento. Algumas delas contém perigos quase incompreensíveis até para mim.
-Décima Disciplina.
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