terça-feira, 31 de julho de 2018

Shardokan, etnia anã


Trocando as regiões subterrâneas pelas altas e gélidas montanhas, alguns anões descendem de uma antiga linhagem estrangeira mesclada aos anões tribais montanheses. Uma etnia de apenas trezentos anos de idade, os shardokan são os anões ávidos pela superação de dificuldades e sempre dispostos a um bom desafio.

O cair da neve traz calor ao meu coração, e engrandece a desolação que se vê nestas montanhas rochosas, frio afiado e feras irracionais. Depois dizem que anões não sabem apreciar beleza. Os outros é que passam tanto tempo dependendo de elfos que esquecem as outras formas de beleza no mundo. A brancura da neve, uma paleta pingando gordura quente, a maciez nas ancas da anã, estas são belezas sem igual.
-Nartazov Yaroslav "Kochul" Streltzy, grande explorador kurskiano que desbravou a cordilheira Hamask barbagia. Primeiro shardokan, que significa “anões das lascas afiadas”, líder do clã Nartazov.


Valentes e Impetuosos

Shardokan são vistos pelos Thorakitai como anões rústicos, até primitivos.  Em contraste, shardokans se orgulham no que veem como uma maior "tendência à independência" que os seus primos mais costumeiros não possuem. Isto já foi vista inúmeras vezes como uma característica valorosa durante conflitos em que foram contatados por petrópoles anãs vizinhas. Isto também se reflete na lealdade ao clã. Enquanto thorakitai são profundamente comunitários, shardokan podem ter iniciativas individuais em que sucesso conta mais do que honra, principalmente quando se trata de proteger os familiares e aqueles que tem como entes queridos ou o seu lar. Na guerra, shardokan são mais agressivos, brandindo bardiches ao invés de lanças,defendendo-se com granadas ao invés de escudos. Fora do combate, são mais reservados em relação a estranhos. Secos e taciturnos em público, calorosos e risonhos no privado. Os próprios shardokan dizem: "assim como o coração só bate dentro do peito, os barulhos da amizade e do amor ficam dentro do lar."

Origem Gélida e Longínqua

Shardokans sabem trabalhar com materiais não muito comuns entre os mais renomados artesãos de Ghara: gelo e pykrete. Como vivem em terras altas e frias onde o gelo não derrete, usam-no como material de construção, criando salões semisubterrâneos, cidades dentro de geleiras e até torres de pykrete que resistem a tiros de canhão. Os próprios shardokans alegam que este talento nato advém de sua antiga linhagem ancestral: todos os shardokan descendem da união entre antigos anões bárbaros montanheses e o clã kurskiano nômade chefiado por Nartazov Yaroslav.

Praticidade Aliada a Dificuldades

Acima de tudo, os shardokans prezam os desafios que o dia a dia em seu habitat podem trazer. Para estes anões, dificuldades são bênçãos dadas pelos deuses, em especial Corallin, como uma oportunidade de evolução de suas próprias competências -- um pensamento que está correto, até certo ponto. Shardokans acreditam fielmente no pensamento de que os mais aptos serão aqueles que levarão adiante o seu legado. Portanto, apesar de apreciarem passar por dificuldades como uma forma de teste, não significa que propositalmente tentarão solucionar problemas da forma mais difícil. Um shardokan não hesitará em usar meios variados para passar por cima de um obstáculo, uma mistura saudável de teimosia e determinação. A melhor forma de "matar" um shardokan, como eles mesmos alegam, é lhes dar uma vida confortável, tranquila e longe de problemas e obstáculos preciosos que poderiam ser usados como uma forma de melhorar em todos os aspectos de sua vida. Por causa destes traços, estes anões apreciam algo trazido por Yarolasv na forma de um arcabuz: pólvora. Mais do que seus primos, os shardokan gostam do aroma de "solução barulhenta" que dizem ter a substância, e usuários de armas de fogo são comuns nas tropas de seus clãs.

Crenças únicas

Shardokan acreditam em uma segunda alma que existe à parte daquela "alma primária" que as outras raças e culturas acreditam, a "alma-do-nome". Esta é a base da importância do clã: são todos aqueles que compartilham do mesmo sobrenome e, portanto, da mesma alma que aquele nome define. A alma-do-nome nunca reencarna, mas se mantém no mundo enquanto houver ao menos uma pessoa nomeada como tal. A alma-do-nome tem uma força própria, fazendo com que seus hospedeiros (e suas almas primárias) adquiram traços da mesma. Seria por isso que todos os membros do clã Kalinin insistem em pechinchar sob quaisquer circunstâncias, ou como todos os Garka tem alergia a pinheiros. Os "meio-anões" no épico shardokan, As Três Jornadas do Clã, seriam membros de outras raças que, ao se tornarem parte do clã Vainala, ganharam as características do mesmo e assim, sobreviveram ao frio enquanto os que não eram anões pereceram. Humanos em corpo, mas meio-anões em alma. E aparentemente é um processo mútuo, pois os Vainala são ligeiramente mais altos que os anões de outros clãs.

Locais de Importância
  • A criópolis Sclaveni é a maior cidade da cordilheira, e a maior concentração da etnia anã shardokan no império. Fica nas Montanhas Malhadas, que tem esse nome por causa do contraste entre a neve e as plantações pretas. O clima alpino ao longo do ano torna o gelo e o pykrete materiais comuns para construção tal qual pedra, enquanto madeira é um luxo para poucos. Os nativos pensam em zero graus como algo ameno, e o recorde de vinte graus trinta anos atrás ainda alimenta conversas. O que mais chama na atenção na paisagem é uma geleira enorme, quase rachada em duas, na encosta da montanha que sombreia a cidade. Aqui os locais mineram granito, enxofre, carvão, colhem gelo e a matéria-prima única daqui, gelo eterno, que nunca derrete. Este material fantástico permite a criação de câmaras frias para alimentos, produção de gelo império afora, sorvete e resfriamento para palácios nobres e guerreiros lutando em armaduras pesadas.
  • Contraforte dos Espinhos. Uma pequena cidade de centenas de shardokans e uma minoria de outros povos, fica localizado em um ponto do extremo sul da cordilheira Hamask e, dentro de suas grandes muralhas, de quase um quilômetro de extensão, vivem dezenas de familiares de soldados. Estes homens e mulheres estão naquele lugar há anos, protegendo a porção sul da região de Kavaja contra as ameaças imediatas das Terras Inquietas, local de imensa infestação de nefilins. Os ataques são raros, mais quando acontecem, os shardokan comandam suas forças prontas para o conflito.
  • Cidades-estado de Kurskgrad. Poucas coisas contrastam mais no mundo do que os sistemas de túneis e as cidades de Kurskgrad, a gigantesca civilização subterrânea anã no continente de Drakhazin. Cada comunidade é construída no interior de um geodo gigante, cultivados como se fossem plantas pelos geomantes kurskianos. Eles também moldam os.prédios de cristal fluorescente no interior, a partir de estalactites e estalagmites. É dito que Kurskgrad abrigou os primeiros anões a pisarem em terra firme. Não se sabe o quanto disso é verdade, mas a maioria os anões concorda e se devotam em espalhar a fama das cidades por todo o mundo quando estas vem ao assunto.
Traços dos Shardokan
  • Nascido nas montanhas: você é acostumado a altas altitudes, incluindo elevações acima de 20.000 pés. Você também é naturalmente adaptado a climas frios.
  • Artesanato gelado: o benefício de "stonecunning" também vale para objetos e construções feitos de gelo, pykrete e gelo eterno.
  • Fisíco montanhês: você adquire +1 de força.
  • Treino de combate: você é considerado proficiente no uso do bardiche.
  • Companheiro: como uma ação bônus, você pode mover até a sua velocidade na direção de uma criatura aliada que você possa ver e tenha uma criatura inimiga adjacente a ela.

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